Chesterton e Santo Tomás de Aquino, pelo Padre Gregory Hesse


Por que Santo Tomás de Aquino? - FASBAM
O texto que se segue é um excerto da tese doutoral defendida pelo Padre Gregorius D. Hesse no ano de 1991, intituluda An introduction to the theology of Gilbert Keith Chesterton. O padre na referida tese defende que, além das muitas qualificações comuns atribuídas a Chesterton, podemos acrescentar a de teólogo, ou melhor dizendo, teólogo tomista. O que se segue abaixo são algumas semelhanças que ele encontrou tanto no Doutor Comum da Igreja, Santo Tomás de Aquino, e  Chesterton, o Apóstolo do Senso Comum e Defensor da Fé (título que o Papa Pio XI deu a ele).

      

 

    Sem nenhuma dúvida o grande Etienne Gilson precisa estar incluído entre os especialistas de ponta em Santo Tomás de Aquino, junto de Jacques Maritain e Anton C. Pegis. Não somente Etienne Gilson, mas também outros dois tomistas, descreveram entusiasticamente St. Thomas Aquinas [a biografia do Doutor Angélico escrita por G. K. Chesterton] como um dos melhores livros escritos sobre o tema. O então Mestre Geral da Ordem Dominicana, Pe. Stanisius Gillet, palestrou sobre o livro de Chesterton sobre Santo Tomás em grandes reuniões dominicais.[1]

            Uma razão para a veracidade dessas declarações se dá pelo fato de Chesterton ter ele mesmo escrito sobre isso. "Em Aquino, Chesterton pareceu encontrar um alter ego do século treze - um amante do sólido, um fiel dos sentidos e um adepto, em ambos grande e pequeno sentido, da Palavra feita Carne”[2].

             O fato é que “Aquinate da Fleet Street”[3] “respira o espírito de Santo Tomás naturalmente como seu corpo respira o ar”[4]. Isso é muito natural, considerando que Chesterton e Santo Tomás têm esta qualidade em comum, que transforma um filósofo em um verdadeiro filósofo: amor pela verdade, genuíno e incandescente amor pela verdade. “Eu realmente acredito que o que protegeu [Santo Tomás] da heresia foi o prodigioso poder de sua simplicidade, sua bondade óbvia e seu amor pela verdade[5]. Esta mesma descrição se aplica perfeitamente a Gilbert Keith Chesterton!

            Ambos eram física e mentalmente gigantescos. Ambos eram enormes e enormemente bons. A combinação do intelecto e o abandono de preferências pelo bem da verdade resultou no produto que conhecemos. Sob o encanto de sua extraordinária graça que o fez humilde perante a verdade, Chesterton normalmente chegava a conclusões a que chegara Santo Tomás, mesmo antes de ter lido seus ensinamentos sobre o mesmo assunto.[6]

            GKC diz que este livro seu sobre o “Doutor Angélico” é principalmente sobre Santo Tomás, sobre sua filosofia[7], mas apenas um pouco sobre sua teologia[8].

Isto é porque a teologia de um santo é simplesmente o teísmo de um santo; ou, o teísmo de todos os santos. É menos individual mas é muito mais intenso. Diz respeito a uma origem em comum; mas é dificilmente uma ocasião de originalidade.  Por isso, somos forçados a pensar primeiramente em Tomás como o criador da filosofia tomista.[9]

            O mesmo é verídico para Chesterton: na maior parte de sua teologia, a forma de expressão é original mas o conteúdo não.

            Em seus anos iniciais, Chesterton defendeu a peça Where There is Nothing There is God, e assim relembra ele

Eu estava desanimado e trabalhando com uma filosofia rudimentar e semi-terminada minha, que era quase o inverso da referência de Where There is Nothing There is God. A verdade se apresentou a mim, de maneira que lá onde não havia nada havia Deus. Nenhuma declaração é adequada em termos de filosofia; mas eu devia ter me maravilhado em saber o quão perto, de algumas maneiras, estava o meu Nada do Ser de Santo Tomás de Aquino.[10]

Mais tarde ele desenvolveu uma ideia ainda melhor em seu livro sobre Santo Tomás:

 

Considerando o ser tal como e agora, como um bebê considera a relva, vemos outra coisa a respeito dele; em linguagem popular, parece secundário e dependente. A existência existe, mas não existe suficientemente por si mesma e nunca chegaria a isso simplesmente com continuar a existir. A mesma ideia primária que nos diz que o ser é diz-nos que ele não é ser perfeito; não meramente imperfeito no sentido controverso e popular de encerrar pecado ou dor, mas imperfeito como ser, menos real do que a sua realidade quer dar a entender. Por exemplo, o seu ser é muita vez somente vir-a-ser, começar a ser ou deixar de ser; pressupõe uma coisa mais constante ou completa, da qual por si não é pura imagem. É este o significado desta frase medieval básica — "Tudo o que se move é movido por outro"[11], que, na clara sutileza de Santo Tomas, significa inexprimivelmente mais que a simples frase deísta — "alguém deu corda no relógio" — com que é natural se confundisse muitas vezes. Se alguém pensar profundamente, verá que o movimento supõe algo essencialmente incompleto, que se aproxima de algo mais completo.[12]

 

            “O verdadeiro fim de toda criação é a completude; e o verdadeiro fim de toda a completude é a contemplação”[13]. Esta é a forma, segundo S. Tomás, que leva à Visão Beatífica[14], baseado em sua essencial doutrina do ‘actus e da potentia’[15]. Logo cedo ele expressou sua verdade, que mais tarde foi descrita por Étienne Gilson:

“Todas as coisas encobrem algum mistério; todas as coisas são véus que recobrem a Deus.” Isto não é o que S. Tomás havia já dito de forma simples, não menos expressivamente do que a eloquência de Pascal: Deus está em todas as coisas, em suas mais íntimas entranhas: Deus est in omnibus rebus, et intime? Isso pode ser verdadeiramente dito de alguma existência em particular, distinta de todas as outras, e isso pode ser dito de uma mesma existência, a qual remete a Deus, a qual está escondida na profundeza mais íntima.[16]

            Esse acobertamento de Deus havia intrigado a Chesterton, fazendo-o entender o que Tomás entendera, e o que o havia salvado do destino de tantos outros sábios: “Se as coisas nos enganam, é por serem mais reais do que elas parecem”[17]. Este é o porquê de Chesterton compreender Santo Tomás tão bem. “Isso é perceptível em sua infância como - luz branca - correspondendo ao “Ens” da Summa – fineza -, isto é, ao sólido, maravilhoso instinto da bondade em tudo”[18]. Uma imensa gratidão era sentida por ambos, Chesterton e Santo Tomás, pela existência em si, que “nos deu algo de imenso valor”[19]. A este respeito, Chesterton, como Santo Tomás, é "um realista em um curioso sentido próprio seu”.[20]

Ao invés de escapar de um mundo de experiências e ser devorado por Deus, criatura autêntica, e a realidade do homem em particular, é aprofundada pela realidade divina a qual enlaça, assim como era, a qualidade da existência criada. E este ponto em específico é a fonte metafísica da incontável, inimaginável fonte de admiração que tudo que foi dado representa para Chesterton, sendo algo sempre tão trivial. A simples percepção natural aumenta na classificação natural da contemplação e, ainda mais, para a dignidade da bem-aventurança e da euforia religiosa.[21]

            Esta é a maneira como S. Tomás reconciliou a filosofia de Aristóteles com a religião de Santo Agostinho[22]. Consequentemente, GKC iguala a súplica de seu século a Aquino e Aristóteles com uma “súplica à razão e à Autoridade dos Sentidos”[23].

             A ideia central de um senso comum de Santo Tomás de Aquino que é nutrida pelos cinco sentidos…é real e eminentemente uma doutrina Cristã”[24]. Tomás “era um dos grandes libertadores do intelecto humano”, ele “reconciliou a religião e a razão"[25], “ensinando que podemos confiar na razão”.[26] Neste sentido, Tomás era um humanista, pois ele insistiu na “imensa importância do ser humano no esquema teológico das coisas”. Ele não disse isso no senso moderno da palavra, as conclusões de Aquino eram baseadas na doutrina da Encarnação: “Deus e a imagem de Deus entraram em contato através da matéria com um mundo material”[27]. Em uma analogia, o homem deveria ser estudado em sua humanidade, nem sem seu corpo nem sem sua alma.[28] “Santo Tomás defendia o fato de que o corpo de um homem é seu corpo e a sua mente é a sua mente; e que somente ele pode ser o equilíbrio e a união de ambos.”[29]

            Está é igualmente a razão que pode resolver os enigmas de “duas verdades que parecem se contradizer”[30] partindo das aparentes contradições que as acompanham, como providência e livre arbítrio

Apesar de ele sempre ter acreditado que existia tal coisa como destino, mas tal coisa como livre arbítrio também. Apesar de sua crença de que as crianças eram de fato, do reino dos céus, mas apesar disso deveriam ser obedientes ao reino da terra… é exatamente este equilíbrio de aparente contradições  que decorrem de toda a vivacidade do homem saudável.[31]         

            Mesmo quando Tomás insiste na doutrina da Revelação, é um argumento para a Revelação, não contrário à razão.[32] Este realismo GKC tinha em comum com S. Tomás. Isso o permitiu compreender instintivamente bem o Doutor Angélico, a ponto de reproduzir, como já dito, seus últimos pensamentos antes de tê-los lido. Esse entendimento foi possível através das similaridades interiores de suas vidas:

            Chesterton, assim como Santo Tomás, tinha uma “possessividade intuitiva da verdade, além de  uma consciência sobrenatural de tirar o fôlego, as quais apenas uma pessoa santa poderia desfrutar; este era o dom da inteligência heroica e o entendimento da profecia heroica”.[33] Enquanto pode parecer ridículo comparar sua vida interior, na realidade é imensamente proveitoso fazê-lo. Santo Tomás atingiu os padrões de um frade de forma heroica. Chesterton atingiu os padrões de um homem casado em uma vida de negócios. Qualquer um que tenha estudado seus escritos e sua vida, pode ver o nível de heroísmo em seu caso também. As virtudes de humildade e caridade podem ser vistas até em suas cartas[34]. Ambos eram imensamente amáveis, e, como S. Tomás, Chesterton sempre conservou uma inocência encantadora.[35]

            A similaridade entre Chesterton e Aquino se estende aos métodos intelectuais na forma em como eles lidavam com a verdade, que era sempre empregando o bom senso e a lógica adequada, baseados nas autoridades das Sagradas Escrituras, os Padres e o Magistério. Ambos sabiam “que não deveriam nem discutir com os homens e se discutissem, deveriam discutir no território do mesmo e não do deles próprios”[36]. Ambos basearam sua escrita nas autoridades. GKC foi longe ao ponto de reclamar que a "inteligência moderna não aceitaria nada vindo da autoridade, mas aceitaria qualquer coisa que não viesse da autoridade”[37]. Obviamente, quando Chesterton quis citar as autoridades, ele teve uma escolha muito mais ampla do que teve Santo Tomás. A memória de Chesterton era tão fenomenal quanto a do Doutor Angélico, “mas ele confiava em sua memória demasiadamente e nunca comprovava”.[38] Este é exatamente o problema que editores modernos têm com Santo Tomás, que às vezes menciona os autores mas raramente dá maiores detalhes.

Chesterton meditava na verdade profunda e confiando na autoridade, mas não citando-a, ele formulava o texto em suas próprias palavras. Este é o caso, de quando ele explica o problema do mal[39]:

 

A frase "Deus olhou para todas as coisas e viu que eram boas" encerra um sentido sutil, que o pessimista popular não pode entender ou tem demasiada pressa em contestar. É a tese de que não há coisas más, mas somente mau uso das coisas. Ou, se o preferirem, não há coisas más, mas somente maus pensamentos e, em especial, mas intenções. Em verdade, só os calvinistas podem crer que o inferno esteja pavimentado com boas intenções. É exatamente esta a única coisa com que não pode estar pavimentado. E possível, todavia, ter más intenções quanto a coisas boas; e coisas boas, como o mundo e a carne, têm sido de fato deturpadas por uma intenção má chamada demônio. Mas não é ele que pode fazer más as coisas; estas estão exatamente como no primeiro dia da criação. Só o trabalho do céu foi material: a fabricação de um mundo material. O trabalho do inferno e puramente espiritual.[40]

            A esse entendimento do aspecto material da criação de Santo Tomás[41], Chesterton nomeou “materialismo viril”. A insistência na bondade da criação é uma marca registrada de Santo Tomás. Assim como chamamos São João “da Cruz”, Aquino “pode ser especialmente nomeado de Santo Tomás do Criador”[42]. Chesterton entendia a importância da Criação, e por isso ele entendia a importância da matéria para a Teologia. A ideia de espiritualizar tudo era um horror tanto para ele quanto para Santo Tomás (ou Cristo que instituiu os Sacramentos). Ele chamou a isto de “a horrível heresia de poder existir algo tal qual uma religião puramente espiritual”[43].

Enxergar ambos, matéria e espírito, no lugar para eles por Deus repartido, salvou Aquino e Chesterton do destino de se tornarem hereges. Eles viam a verdade e não hesitavam em pronunciá-la, mesmo quando a outros faltou a coragem. Chesterton sempre admirou este tipo de coragem:

É este o fundo esplendoroso da multiplicidade do ser, que dá força particular, e até uma espécie de surpresa, a resposta de Santo Tomas, quando levantou a cabeça finalmente e disse, com esta audacia quase blasfema que forma uma só coisa com a humildade da sua religião: — Quero-Te a Ti.[44].

Nesta interpretação do pensamento do Doutor Angélico está a explicação para alguns dos mais estranhos aspectos do pensamento de Chesterton, algumas de suas declarações poderiam até parecer, de início, desrespeitosas. Ele diz que devemos “lutar pela ressurreição e pelo retorno do porco”[45]. Nenhum dos dois é considerado suficiente pelo homem. Interesse exagerado na vida terrena mostra falta de fé na ressurreição e assim, na vida eterna. Por outro lado, usar o porco para insultar aos outros, ou considerá-lo como algo intrinsecamente sujo, mostra uma falta de fé na criação. Por isso, Chesterton postula “Os homens são mais baixos que os suínos, quando não valorizam os suínos”[46]. Algumas mentes limitadas podem interpretar essa declaração como uma mera defesa da costeleta de porco. Chesterton possivelmente teria gargalhado calorosamente e concordado com eles, porém, receio que as mesmas pessoas veriam São Francisco como um excêntrico, e eu suspeito que elas também teriam problemas em aceitar os Sacramentos.

Uma comparação nas biografias de ambos, Santo Tomás e Chesterton, mostra similaridades surpreendentes em seus talentos e virtudes pessoais. Este fato se reflete na harmonia de suas filosofias e teologias. Contudo, todas as similaridades terminam com os métodos de abordagem e produção. Tomás solucionava um problema abordando-o de maneira rígida e lógica, e seus escritos são muito sistemáticos, especialmente a Summa. Apesar disso GKC observou: "Ninguém é capaz de ler a teologia de Santo Tomás”[47]. Chesterton, como pudemos ver, não seguia este método muito corriqueiramente, isto se dava devido a sua falta de interesse na ciência[48]. Ele podia ser encontrado sentado em um banco no parque lendo um jornal e rugindo às risadas. Este era um típico ponto de partida para outra brilhante, e muitas vezes bagunçado ensaio seu.

Exceções eram raras aos dois, Chesterton e Santo Tomás. Chesterton era sistemático em pensamento, quando escreveu Orthodoxy, The Everlasting Man ou St. Thomas Aquinas. Foi Santo Tomás que, de qualquer forma, em um banquete na França “desceu o punho como um porrete de pedra, e com uma batida surpreendeu a todos como uma explosão: e gritou em forte vozerio, mas como um homem que agarra um sonho ‘e isso vai resolver a questão dos Maniqueus!’”[49].

Os Maniqueus, entretanto, não são tão fáceis de lidar. Chesterton, como já pudemos ver, era um pouco mais realista quando se tratava da fraqueza dos homens a respeito do uso correto da razão. Ele diz:

[Tomás] tinha assegurado que as linhas principais do Cristianismo tradicional fossem sobrenaturais, mas não antinaturais, e que nunca fossem obscurecidas por uma falsa espiritualidade, a ponto de lançar no esquecimento o Criador e Jesus Cristo feito Homem. Mas como a sua tradição se perdeu em hábitos de pensamento menos liberais ou menos criadores, e como a sociedade medieval declinou e caiu por outras causas, aquilo contra o qual ele combatera se introduzira de novo na Cristandade.[50]

Chesterton foi capaz de navegar através das histórias muito humanas das quais Aquino, infelizmente, nunca pôde ver. Eu duvido que ao fim de o grande Doutor Angélico não teria concordado plenamente com as observações de GKC.

Ambos, gigantes mentalmente, têm tanto em comum, que eu considero possível que foi apenas a história a responsável pela falta de similaridades ainda mais profundas.



[1] Ver Maisie Ward, G. K. Chesterton p. 146

[2] John Martin, “Some Implications of Chesterton’s Style” (CR, Fall-Winter, 1978-79), p. 124

[3] Este era um apelido dado a ele de brincadeira por Aurel Kolnai (1900-1973), que se tornou católico devido aos escritos de Chesterton. Ver Aurel Kolnai, “Chesterton and catholicism: Excerpts from Aurel Kolnal’s Twentieth- Century Memoirs”(CR, Maio de 1082), p. 146

[4] Anton C. Pegis, “An appreciation” como introdução de Saint Thomas Aquinas, p.8.

[5] Santo Tomás de Aquino, “The Aristotelian Revolution”, p. 91.

[6] Ver Maisie Ward, G. K. Chesterton, p 525-526.

[7] Ver “Saint Thomas Aquinas” p.12. "The Approach to Thomlsm" uma magnífica introdução à filosofia de ambos, Santo Tomás e Chesterton. Como Santo Tomás, GKC “reconheceu instantaneamente, o que vários céticos modernos começaram a suspeitar laboriosamente”: que a questão “possamos ou não provar que o ato inicial de qualquer realidade é real” tem de ser respondida “como afirmativa””  (p.148). Ele reproduz  a filosofia do Doutor Angélico, em terminologia contemporânea. Eu poderia ter escrito muito mais sobre o tema, aqui temos apenas uma introdução sobre a filosofia de GKC. Eu só poderia desejar que GKC tivesse lidado mais com a teologia de Santo Tomás de Aquino.

[8] Ele deixa de fora a coisa mais importante! Ver “Saint Thomas Aquinas” p. 180

[9] “Saint Thomas Aquinas”, p. 137-138

[10] Autobiography, p. 150-151.

[11] Santo Tomás de Aquino, Summa Theologiae, I,q.2, a.3 c

[12] Saint Thomas Aquinas, p 172-173; Ver  Santo Tomás de Aquino, Summa Theologiae, I, q. 9, a. 1.

[13] “Seven Days- Hard”, The Listener, 31 de Janeiro de 1934, p. 192.

[14] Ver Saint Thomas Aquinas,  Summa Theologiae, Suppl., q. 92, a.1 c.

[15] Ver P.G.M. Manser O.P., Das Wesen des Thomismus, (Freiburg: Verlag der Unlversltãtsbuchhandlung F. Rotschl. 1935).O livro todo foi baseado nesta tese. Ver em específico o cap. III : "The Doctrine of Act and Potency As the Most Profound Basis of the Thomistic Synthesis", pp.206-667; esp. §1: "The Doctrine of the Universais in the Light of Act and Potency", pp.207-229.

[16]Etienne Gilson, Le Thomisme. p.456, traduzido e citado por  L'Abbé Yves Denis neste artigo, "The Theological Background Chesterton's Theological Thought”, inverno de 1981, p.64.

[17] Saint Thomas Aquinas, p 179.

[18] Jill Brown, “Unearthly Daylight: The light and the dark in Chesterton’s Imagination” (CR, Fevereiro , 1987), p. 17.

[19] The philosophy of gratitude (1900; rpt, CR, Maio, 1988), p. 177.

[20] Saint Thomas Aquinas, p.179.

[21] L’Abbé Yves Denis, “The theological Background of Chesterton’s Social Thought”, CR, inverno de 1981, p. 65.

[22] Ver The Well and the Shallows (Londres: Sheed and Ward, 1935), p. 31.

[23] Saint Thomas Aquinas, p. 31.

[24] Saint Thomas Aquinas, p. 32. Ver Santo Tomás de Aquino, Summa Theologiae,I.q. l ,a.3,ad2; I,q.78,a.4,ad2. Como pudemos ver, Chesterton não compreende o termo “bom senso” de acordo com o mero uso conversacional, mas de uma forma muito mais profunda que pode ter sido influenciada por Santo Tomás.

[25] Isto é exatamente o que Manser diz no primeiro capítulo de Das Wesen de Thomismus, “The aristotelian Doctrine of Act and Potency as Basis of the Thomisic Thesis of Faith and Knowledge.” Ele sublinha a harmonia entre os dois, ver p. 92-100.

[26] Saint Thomas Aquinas, p 32,33; ver Santo Tomás de Aquino, Summa Theologiae.

[27] Saint Thomas Aquinas, p. 36

[28] Saint Thomas Aquinas, p. 118.

[29] Saint Thomas Aquinas, p.37.

[30] Orthodoxy, p.28

[31] Orthodoxy, p.28; Ver Santo Tomás de Aquino, Summa Theologiae, I.q.10,a. l e.

[32] Ver  St. Thomas Aquinas, p. 38; Ver  St. Thomas Aquinas, Summa Theologiae,I.II,q.112,a.5 e.

[33] J.J. Scarisbrick, carta para CR, Novembro de 1986, p.564; Ver também Peter J. Floriani, “A prayer for Canonisation”, carta para CR, Novembro, 1988, p. 641-644. Ambas se referem à candidatura de Chesterton para a canonização.

[34] Ver Martin Grabmann, The interior life of  St. Thomas Aquinas (Milwaukee: The Bruce Publishing Company, 1951), p. 5-8 e as cartas citadas em Maisie Ward, Gilbert Keith Chesterton.

[35] As virtudes de Chesterton são descritas em Maisie Ward, Gilbert Keith Chesterton.

[36] Saint Thomas Aquinas, p. 95

[37] The Man who Knew Too Much (1922; rpt. New York: Carroll & Graf, 1986), p. 112, falando como Horne Fisher. Hoje GKC poderia ter explicado essa declaração apontando a pouco questionada aceitação da televisão como uma autoridade em contraste com a quase universalmente questionada do Sumo Pontífice. No mesmo livro (p.58), Mr. Twyford responde a alguém, que havia se apresentado como cético: “Não estou certo de que é ceticismo acreditar na Família Real e não acreditar na Sagrada Família”, isso é um ponto a se considerar.

[38] “Realmente, quando era uma questão de citações verbais, ele (Chesterton), dizia que era inútil se preocupar, e mais tarde quando Dorothy Collins procurou/investigou suas referências ele mal tolerou isso”. Maisie Ward, Gilbert K. Chesterton, p.146

[39] Ver Sain Thomas Aquinas, p. 107

[40] Saint Thomas Aquinas, p. 107

[41] The Resurrection of Rome, p. 83. Isso há de ser entendido no sentido já explicado em The Thing (Londres: Sheed and Ward, 1931), p. 207-208 ou em Saint Thomas Aquinas.

[42] Saint Thomas Aquinas, p. 119

[43] The Uses of Diversity, 5a ed. (London: Methuen & Co., 1927), p. 53.

[44] Saint Thomas Aquinas, p 135-136.

[45] Tales of Long Bow, p. 89.

[46] Tales of Long Bow, p. 83

[47] Chaucer (1932; rpt. London: Faber and Faber Ltd., 1949), p. 269.

[48] Ver Maisie Ward, Gilbert K. Chesterton, p.23-42 e p. 531-547.

[49] Saint Thomas Aquinas, p. 101.

[50] Saint Thomas Aquinas, p. 191.

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