O papel da aristocracia na manutenção da fé na Inglaterra

Mosaico numa capela lateral da Catedral de Westminster

A situação [dos católicos ingleses após a Reforma] era um pouco melhor no campo. Nas áreas rurais, a antiga fé era mantida quase que inteiramente através dos esforços de nobres e proprietários de terras que, ao apoiar capelães e empregar católicos, mantinham como que oásis de catolicismo. No entanto, para essa classe de homens, que haviam renunciado a carreiras brilhantes em vez de renegar sua religião, os sacrifícios exigidos pela fidelidade eram mais pesados, ao passo que a recompensa pela conformidade ao anglicanismo era maior. Além disso, a catolicidade de muitos dos mais humildes dependia deles. Quando uma família católica de destaque não tinha descendentes, se conformava com a Igreja Estabelecida, casava-se com protestantes ou se tornava totalmente indiferente em relação à religião, o capelão particular era dispensado, e os católicos nas proximidades do solar, privados de um lugar de culto, logo se afastavam.

O’ CONNOR, John J. The Catholic Revival in England. New York: The Macmillan Company, 1942. p. 5–6.

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